DOS CRONISTAS DE 1500 AOS LOUCOS MODERNISTAS

AUTORAS:Jéssica Salomão, Lorena Cézar e Kátia.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

PRAZO PARA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

Vcs tem até o dia 08/09 para responder a atividade. Dessa vez não aceitarei comentário com linguagem descuidada. O ambiente é virtual, mas terão que usar a norma culta. Sucesso!

QUESTÃO A SER COMENTADA

Queridos, por favor tentem cumprir o prazo determinado na atividade.
"Para um artista militante, sua função não é exclusivamente produzir uma obra de arte esteticamente válida, mas, e sobretudo, realizar uma obra que contenha um sentido revolucionário do ponto de vista social. Sua posição consiste em afirmar não unicamente o caráter ideológico da obra literária, mas, e principalmente, em afirmar a necessidade de que ela atue como veículo de conscientização e de esclarecimento do público." (FANTINATI, Carlos Erivany. O profeta e o escrivão: estudo sobre Lima Barreto. São Paulo: Hucitec, 1978. p. 3.)
Com base no texto transcrito e nas discussões sobre o escritor Lima Barreto, escreva um comentário, fazewndo uma relação entre o pensamento de Carlos Erivany Fantinati e o romance Recordações do escrivão Isaías Caminha.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

RECORDAÇÕES DO ESCRIVÃO ISAÍAS CAMINHA

Garotos, já enviei para o email coletivo a obra completa de Lima Barreto, "Recordações do escrivão Isaías Caminha", que será trabalhado essa unidade. Comecem já a ler. Em breve estarei postando as atividades.
Só para lembrar:
senha - vestibular
Bjos
Hévila

domingo, 23 de agosto de 2009

Minha Vida
Três paixões, simples, mas irresistivelmente fortes, governaram-me a vida: o anseio de amor, a busca do conhecimento e a dolorosa piedade pelo sofrimento da humanidade. Tais paixões, como grandes vendavais, impeliram-me para aqui e acolá, em curso instável, por sobre profundo oceano de angústia, chegando às raias do desespero.
Busquei, primeiro, o amor, porque ele produz êxtase - um êxtase tão grande que, não raro, eu sacrificava todo o resto da minha vida por umas poucas horas dessa alegria. Ambicionava-o, ainda, porque o amor nos liberta da solidão - essa solidão terrível através da qual a nossa trêmule percepção observa, além dos limites do mundo, esse abismo frio e exânime. Busquei-o, finalmente, porque vi na união do amor, numa miniatura mística, algo que prefigurava a visão que os santos e os poetas imaginavam. Eis o que busquei e, embora isso possa parecer demasiado bom para a vida humana, foi isso que - afinal - encontrei.
Com paixão igual, busquei o conhecimento. Eu queria compreender o coração dos homens. Gostaria de saber porque cintilam as estrelas. E procurei apreender a força pitagórica pela qual o número permanece acima do fluxo dos acontecimentos. Um pouco disto, mas não muito, eu o consegui.
Amor e conhecimento, até ao ponto em que são possíveis, conduzem para o alto, rumo ao céu. Mas a piedade sempre me trazia de volta à terra. Ecos de gritos de dor ecoavam em meu coração. Crianças famintas, vítimas torturadas por opressores, velhos desvalidos a constituir um fardo para seus filhos, e todo o mundo de solidão, pobreza e sofrimentos, convertem numa irrisão o que deveria ser a vida humana. Anseio por aliviar o mal, mas não posso, e também sofro.Eis o que tem sido a minha vida. Tenho-a considerado digna de ser vivida e, de bom grado, tornaria a vivê-la, se me fosse dada tal oportunidade.Bertrand Russell (1872-1970)
Liberdade

O poema é
A liberdade

Um poema não se programa
Porém a disciplina
— Sílaba por sílaba —
O acompanha

Sílaba por sílaba
O poema emerge
— Como se os deuses o dessem
O fazemos

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Andei sumida por uns dias, mas já estou de volta.
Queridos, para refletir:
"Os leitores extraem dos livros, consoante o seu caráter, a exemplo da abelha ou da aranha que, do suco das flores retiram, uma o mel, a outra, o veneno." (Nietzsche , Friedrich)